O Parque Vicentina Aranha, na região central de São José dos Campos, oferece nesta semana diversas atividades para comemorar os 98 anos de existência do complexo arquitetônico, que é um patrimônio da cidade e do estado.
Abrindo as festividades, o parque recebeu o cantor Peleco nesta quarta-feira. No show, o artista lançou o projeto Peleco on the Road, com canções autorais e o ingresso foi 1 quilo de ração para cão ou gato, em prol da campanha Vicentina Solidário.
Na sexta-feira haverá uma roda de choro. O conjunto Aguará recepciona o músico Chico Oliveira para uma apresentação de grandes composições do estilo musical. O encontro será uma celebração ao Dia Nacional do Choro, comemorado em 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.
A celebração do aniversário do parque, que é gerido pela Afac Organização Social de Cultura e mantido pela Prefeitura com apoio de parceiros, pela entrega do Pavilhão Marina Crespi, marcado para sábado (30), às 9h. Com obras iniciadas em 2017, o espaço foi restaurado e abrigará o Centro de Documentação Musical.
Homenageando em vida importantes expoentes da cultura do Vale do Paraíba, o pavilhão abrigará salas com nomes de dois fundadores do Clube do Choro Pixinguinha – o saxofonista e maestro José Antônio Cunha e o bandolinista Jorge Israel (conhecido por Jorge do Bandolim) e da violinista Yolanda Borghoff (que foi presidente da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de 1989 a 1990). O espaço também terá a reinauguração da Sala de Leitura Reginaldo Poeta (em memória).
Inaugurado em 1924, o Pavilhão Marina Crespi era destinado a mulheres pensionistas, que podiam pagar pelo tratamento. Casada com o conde Rodolfo Crespi, importante industrial italiano radicado em São Paulo, a condessa Marina Regoli Crespi ficou conhecida por atuar em atividades beneficentes e prestar auxílio financeiro a diversas instituições de caridade, uma delas foi integrar a comissão que angariou recursos para o início da construção do Sanatório Vicentina Aranha.