Parte 1 de 3
por: Hellen Elias
Neste primeiro post (de uma série de 3) serão apresentados os conceitos e fenômenos a partir dos quais as mudanças estão sendo consideradas em segmentos como varejo, educação e indústria.
As transformações específicas previstas para estes segmentos serão o tema do segundo post da série.
As habilidades e posturas nas quais gestores e colaboradores precisarão investir, para que estas mudanças sejam, de fato, promissoras e lucrativas, serão o tema do terceiro e último post.
Tendências gerais até 2020:
Estamos experimentando uma nova revolução tecnológica e industrial. Muitas empresas e indústrias globais já começaram a sentir os efeitos desta revolução e se preparam para essa nova realidade de gestão e das formas de consumo.
Segundo Rudy de Waele, estudioso americano de tendências, estrategista de inovação da Singularity University do Vale do Silício na Califórnia, EUA e autor do livro “Shift 2020 – How Technology Will Impact Our Future”, todas as principais tendências e mudanças do mercado já foram implementadas ou estarão em uso até o ano de 2020.
Segundo Waele, as mudanças tecnológicas serão exponenciais em praticamente todos os segmentos de negócios, dentre elas as áreas de Entretenimento e Mídia, Serviços e Equipamentos de Saúde, Logística, Varejo, Energia, Agricultura, Indústria, Automação, TI e Tecnologia, Mercado de Capitais, Biotecnologia e Farmacêuticos.
O grande diferencial para o bom aproveitamento destas novas tecnologias e tendências, porém, será a utilização da análise de dados. É a partir desta análise que as empresas irão definir suas áreas de atuação, lucratividade, criação de novos produtos e até prever demandas e comportamentos do consumidor.
As facilidades digitais, tais como apps e serviços de compras online, geraram um fenômeno denominado “Economia compartilhada” ou “Sob demanda”, que tem como principal característica o fato do usuário preferir usufruir de uma experiência de consumo de um item a ter a sua posse, propriamente dita: as pessoas dão mais valor às suas experiências de consumo, propondo-se a pagar pelo valor de uso dos itens, conforme a sua necessidade. Como exemplo temos o AirBnB, Uber, iFood, Nubank, Netflix, Amazon, Yellow, etc.
No próximo post, que será publicado amanhã, veremos como a análise de dados e esta nova “Economia compartilhada” ou “Sob demanda”, impactará setores como o varejo, a indústria e a educação.
Hellen Elias
Jornalista formada pela UFMS, especialista em Marketing, Comunicação e Employer Branding, Pós-graduada em Administração de Marketing pela FAAP, MBA Comércio Exterior – Internacionalização de Empresas pela FGV e Digital Marketing Strategy – BerckleyX University.