Nada melhor que trazer informações sobre a mais requintada forma de servir: à Francesa. Marcado pela necessidade de copeiros e a presença de inúmeras regras, este serviço é pouco ou quase nada usado no dia a dia, até mesmo de famílias sofisticadas.
Desde a era dos faraós egípcios até o Império Romano, os poderosos exigiam regras de tratamento que os diferenciassem dos escravos e dos pobres. Assim teria surgido o conceito da “etiqueta”, um costume que ganhou força na corte francesa de Luís XIV.
O termo teria aparecido nessa época, quando era comum “etiquetar” (identificar) os visitantes de acordo com o sobrenome e o título de nobreza. Há também os que defendem que “étiquette”, em francês, vem de “ethos” (“ética”, em grego) – um sinônimo de respeito e reflexão sobre os pequenos atos cotidianos. Mas foi só no século 15, durante a Renascença, que as regras foram colocadas em prática para separar os nobres “legítimos” dos recém-enriquecidos burgueses.
“A etiqueta francesa se usa sempre em eventos formais como casamentos. Noivados e eventos políticos. Pode ser para jantares ou almoços. Porém, para quem deseja, algumas regras da etiqueta francesa podem ser aplicadas em ocasiões informais”, explicou Luciana Evangelista, CEO e idealizadora do Amor à mesa.
“A principal dica é utilizar linhas de louças adequadas para aplicar as regras da etiqueta francesa. A vontade e o desejo de compor uma mesa de forma ordenada, feita com carinho e amor também é imprescindível”, informou Luciana, que trabalha há mais de quatro anos no ramo.