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Carlos Bigarella conta como a Florense se adaptou ao home officeNegócios

• Publicado em 23/04/2020, às 16:11


Em meio a pandemia da Covid-19, muitas empresas tiveram que readaptar sua rotina ao Home Office e os funcionários precisaram levar parte do escritório para suas casas. Manter a rotina, conciliar o trabalho com as atividades domésticas e definir um ambiente são apenas algumas das dificuldades encontradas durante o home office. Na Florense, loja de móveis de alto padrão em São José dos Campos, designers estão trabalhando de casa desde o começo de março.

A equipe comercial, que realiza projetos e orçamentos dos móveis e ambientes para enviar aos arquitetos, tiveram que levar os computadores para a casa por causa dos programas de edição e do sistema específico da loja. Empresário e arquiteto, Carlos Bigarella conta que a adaptação ao online não foi tão difícil, pois isso já era uma rotina comum na loja.

“Nossa equipe sempre trabalhou no online, tanto para envio e aprovação de projeto, quanto para negociação com os arquitetos e clientes. O mais complicado foi criar um espaço em casa e uma rotina de trabalho. O grande desafio é manter os projetos em um ritmo bom, pois devido à crise, é inevitável uma queda nas vendas”, conta Bigarella.

Foto Carlos Bigarella po Gilberto Freitas

O famoso home office já era a realidade para cerca de 30 milhões de brasileiros antes da epidemia no Brasil, de acordo com o IBGE. E este número não representa apenas trabalhadores autônomos: de acordo com pesquisa da SAP Consultoria, 36% das empresas nacionais adotam o home office como método.

“O home office não é a mesma coisa, mas é uma questão de adaptação, pois as coisas mudam: cadeira, mesa, tarefas domésticas e quando se tem filho, como no meu caso, tudo se torna um pouco mais desafiador, mas dá certo. Temos que ver a parte boa, em estar com a família”, diz Bigarella.

No caso da Florense, por ser uma loja de móveis, o desafio é mostrar aos clientes o diferencial das peças sem que eles toquem no mobiliário. “A parte de acabamento, o cliente não vê o acessório, não vê a cor real. E por isso ele precisa ver tudo via celular, por uma tela de computador. Isso dificulta para o cliente ver o valor agregado ao nosso produto. O que nos desafia a adaptar imagens mais nítidas, em 3D e bem informativas”, finaliza Bigarella.

Com várias coleções de peças assinadas, há anos, a Florense se dedica na busca de conceitos de móveis ‘fora da caixa’ e diferenciados, especialmente aqueles que envolvem trabalho artesanal, com um toque de arte que torna a peça única. Todo esse cuidado agrega mais valor ao produto e dá ao projeto exclusividade no resultado final.

Fotos móveis: divulgação



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